Pular para o conteúdo

Tatá Nascimento (SP)

A participação efêmera, trata-se de uma grande decisão do artista embora isso ocorra de forma muito pouco valorizada. A existência desses processos transitórios e inconstantes compreende o humano. Muitas vezes mais que a minoria. Gosto dessa luta de ideias, gosto desse engajamento e de todo o seu sentido político.” As formas de gravuras e desenhos que encontramos na contemporaneidade, recebem críticas pouco justificáveis quando essas recorrem sempre ao pós-moderno. A dificuldade de acesso ao conhecimento deve mover o homem do século XXI, mais do que no passado, porque a formação é uma necessidade que urge com o desgaste ambiental, social e econômico. A vivencia humana não é padrão, não é instintiva e meramente genética, ela é construída e codificada, se olharmos bem, as mulheres não eram assim magras, magras, magras…

Como falamos muito de aprendizagem e isso pressupõe aprender, minha atuação se alinha com o fato do nascer e nos inserir numa cultura (simbólico), diferente do bicho que nasce e já nasce e sai siscando e que ao encontrar sua resposta, por já possuir PRONTIDÃO – INSTINTO, se satisfaz. Eu Humana, não nasci formatada. Compreendendo que não sabia olhar, coordenar meus órgãos, etc., descobri o processo e o quão somos em certa altura independentes, mas que essa independência existe em detrimento do amparo pelo outro, antes, nas nossas vidas tão dependentes ao nascer. Sou estudante de Artes Visuais da Universidade Camilo Castelo Branco da cidade de São Paulo, participante do Coletivo Publicação, Coordenadora do Circuito Universitário de Cultura e Arte da UNE/SP. Profissionalmente trabalho no Departamento Estadual de Cultura e Arte da UEE/SP com curadorias, ações e oficinas na rede de estudantes de São Paulo.

No comments yet

Deixe um comentário